quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Frases para refletir


"Não julgue as estrelas pelo brilho. Às vezes, não é a estrela que brilha pouco, mas você é que está longe demais para ver sua luz".
[G.A.Santos]

"A perfeição não é uma benção, e sim um desafio".   
[G.A.Santos]

"Beleza só existe nos olhos de quem a vê".  
[Tânia, minha Professora de Matemática]


 "Justiça não significa que todos recebam as mesmas coisas, justiça significa  que todos recebam o que é necessário. E a única maneira de se ter o que é necessário é VOCÊ mesmo fazer acontecer". 
[Livro A Pirâmide Vermelha, Rick Riordan]  
"Quem recebe o que come, nunca come o pão de ninguém. Agora, quem ganha mais do que come, sempre come o pão de alguém".  
[Novela Renascer, frase do personagem Tião Galinha]

"Poemas não se fazem de simples palavras. O que escreve é o coração". [G.A Santos]

São essas as frases. 
Conhece ou produziu uma frase? Então post em um comentário neste post. Sua frase poderá ser postada exclusivamente em uma próxima postagem.
Não deixem de enviar!
Até a próxima.

domingo, 7 de julho de 2013

Vício de Linguagem

Não sei bem o que escrever
Tipo, poetar é complicado
Não sei se é "Nós Vai"
Só sei que, Tipo
Eu empaco
***
Vício de Linguagem
Sei disso não
Na verdade, não sei que digo
Só conheço o "tipo"
E não saio do "mer irmão"
***
Eu truce uma ideia
Esqueci a muito
Tipo, me sinto
Perdido nesse vício
Sem nenhum assunto
***
Melhor eu concluir
Pois só falei bobabem
Tipo, é um vício terrível
Um acidente linguístico
Um vício de Linguagem

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Carta de Amor

    Essa História começa à 60 anos atrás, quando o e-mail e o Facebook ainda não existiam entre os brasileiros. Naquela época, o que usavam-se eram cartas. No caso, a carta que me  refiro é uma carta de Amor.
    Eles (o casal) se conheceram na pracinha do bairro em que moravam. Ele se apaixonou por ela, e ela por ele. Com toda a certeza, eles queriam namorar. Mas não pense que essa era uma tarefa fácil. Não! Nesse tempo, os pais, principalmente os da moça, eram rígidos e controladores, críticos e céticos em relação aos "namoricos" da filha, e isso incluía os passeios a sós. Ele queria muito dizer o quanto amava ela, mas nunca a encontrava sozinha. A solução foi escrever-lhe uma carta.

    O rapaz, depois de empacar em vários "Meu amor...", "Ah, eu te amo!" e "Você é o amor da minha vida", finalmente conseguiu terminar. Envelopou-a com cuidado e preencheu as lacunas de Remetente e Destinatário. Mas, notou um pequeno detalhe: Ele não tinha selos! Não poderia enviar uma cartas sem selos! Teria de pensar em outra maneira de remeter a carta. 
    Primeiro, pediu para seu irmão dar a carta à moça secreta e discretamente, porém, este cobrou o serviço em bolinhas de gude, 50 bolinhas, um verdadeiro roubo na opinião do rapaz. Então pediu ao primo da moça. O resultado foi um guri rindo até a alma da cara do apaixonado. Até tentar enviar por pombo ele tentou.
Optou então, em pedir a seu melhor amigo, que, por ser filho da empregada, morava na casa da moçoila. Este aceitou de bom grado. Pegou a carta com ele e prometeu levá-la. E a teria levado, não fosse o vento. Com uma única rajada, a carta que estava na mão do "mensageiro", voou longe, até sumir das vistas. O amigo do rapaz preferiu não dizer que perdeu a carta, mentindo ao invés. 
    A moça não sabia de carta alguma, e esperava por ele. Ele não sabia que a carta se perdera, e esperava que o correspondesse. Resultado: a relação dos dois nem saiu do papel! 
    Os anos de passaram. Ele ficou triste e amargurado por todo esse tempo, e apesar de casar e ter filho e netos, nunca se sentiu feliz. Ela também se casou e teve tantos filhos e netos quanto. Não aguentando mais, ele morreu de depressão. Ele era viúvo e a história que este mais contava a seus entes era a da carta não correspondida. Os parentes (principalmente os filhos), desejavam muito ter a carta em mãos.
    Mas, veja que surpreendente: Certo dia, o correio bateu na porta dela, a apaixonada, que ainda morava na mesma casa e no mesmo bairro. E uma carta lhe foi entregue. Estava meio sujinha e envelhecida pelo tempo, e tinha vários selos e carimbos de lugares do mundo inteiro. E o remetente, veja só, era ele: o apaixonado. Era a carta de amor.
    O que tinha acontecido era o seguinte: Quando a carta foi-se embora, carregada pelo vento, esta caiu em uma cesta, que viajou por um rio, que desaguou no mar. Foi pescada por um navio cargueiro, depois enviada de volta ao remetente e sucessivamente cruzou o mundo em todos esses 60 anos, até finalmente, por força do destino, parar nas mãos dela, a "moça" apaixonada, também viúva e igualmente apaixonada.
    A carta dizia que, ele (o "moçoilo" apaixonado) a amava acima de  tudo e, que poderia morrer e mesmo assim continuaria a amando. E, enfim, a pede em namoro.
    Ela, que também sempre fora deprimida pelo amor "não" correspondido, ficou em estado de choque. No fim das contas, eles poderiam ter ficado juntos, não fosse aquela bendita carta chegar 60 anos atrasada!
    De tão grande o espanto, ela teve um infarto fulminante e, também faleceu.
    A família, ao descobrir a carta, ficou emocionada e fez questão de enterrar a mensagem com ela, a apaixonada, ao lado do túmulo do apaixonado.
    Enfim, não posso dizer com exatidão, mas tenho a sensação, mesmo que tênue, que ao menos hoje, os dois se amam, onde quer que estejam, agora eternamente.

[G.A.Santos, A Carta de Amor, escrito em 17.06.13 e transcrito ao site]

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ambiguidade

Se cão é o melhor amigo do homem,
Por que cachorro é um xingamento?
E se sofrer é necessário,
Por que é um tormento?
***
Se fazer o certo é o certo,
Por que errar é humano?
E se a mente nos diz 'não'
Por que o coração não é insano?
***
A vida é uma espada de dois gumes
Que corta dos dois lados
Se é ambíguo não importa
E sim, o que você voga.

[G.A.Santos]

  • Voga: Introduzir, usar.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Escrever

Escrever é como plantar
Com sementes de inspiração
O que brotam são idéias
Tudo fruto da imaginação
***
Escrever é como o vento
Um movimento da matéria
A brisa é um romance
E a tempestade, uma tragédia
***
Escrever também é viver
É saciar o conhecimento
Quem escreve vive bem
Ou vive em um tormento
***
Enfim, escrever não é simples
Mas tão simples é seu ser
Escrever pra mim é tudo
Nisso você pode crer.

[G.A. Santos]